quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Meu cão e eu.

Ontem a Globo mostrou o filme Marley e eu. Além de ter lido o filme, ter visto no cinema e em dvd, TUDO COM ELA, também nos tornamos, juntos, fãs dessa história. Eu sobretudo porque os dois cachorros que moram naquela casa, foram meus durante 7 anos. O mais velho meu companheirão. Amigão, carinhoso, manhoso, com seu jeito único de pedir comida, de deitar no chão para que passássemos o pé em sua barriga...ou com o focinho "exigir" carinho...de QUALQUER UM. É...essa é a particularidade dele. É um cão tão dócil que vai com qualquer um. Não late, briga, morde, nada. É um amor gigante. Diferente do outro, vira latas, que chegou naquela casa filhotinho, cabia na bolsa da faculdade dela, no dia 26 de Dezembro de 2008. Ficou doente, quase morreu na primeira semana. A despeito de eu não ter gostado dele logo de cara, achava que ele estava tomando o lugar do outro, aquele pequeno logo me conquistou. Gostava de brincar comigo o danada. Lambia meu nariz quando eu dormia só pra me acordar. Ou dormia do meu lado na cama. Jogava osso, bolinha ou qualquer coisa de brincar na minha cama até eu ir correr atrás dele. Corria insanamente pelo quintal em círculo. Pulava no meu colo quando eu sentava na cadeira da varanda. E me amava. E era amado por mim. Eu era de fato seu dono. Seu papai. E é assim que sinto falto dele. Não tenho filhos humanos, mas aquele cachorrinho é um humano pra mim...muitas vezes eu chorei só de saudade dele. Nunca chorei de saudade da minha ex cunhada por exemplo...um ser humano...mas pelo qual eu não tinha o amor e a loucura que tenho por esse cachorro. Vejo um cão na rua e lembro dele. Olho as fotos dele no celular ou no computador e dá um aperto no coração. Acredito que hoje, quase 7 meses depois, ele não mais me reconhecerá. Mesmo com todo o amor que sentia por mim, sem contato...deve ter me esquecido. Do outro não sofro esse mal. Em 2 minutos, literalmente, eu o reconquistaria. O pequeno daria um trabalho...isso se eu conseguisse...por outro lado, terá o novo "Papai" ocupado meu lugar também nisso? Terá meu amor de 4 patas também se apaixonado por ele? Ou a primazia é só da "mamãe"? De qualquer forma...ao ver o filme ontem as lágrimas rolaram soltas. E pensei de como dizíamos que aquele cão, era o começo da nossa família...nosso filhote. Tsubaby. Meu pequeno. Meu lindo. Meu amor. 

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