quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Diferente.

Desde o fim do namoro eu não tive, muito por opção,escrúpulo,e absoluta falta de vontade contatos mais íntimos, românticos ou o que quer que seja com mulheres.Alunas jamais me interessaram. Fora essas, as que se interessaram realmente por mim foram aquela amiga, que até mudou de sala para conversarmos mais e uma vizinha do apartamento.Fiquei com duas meninas.A aluna, enquanto estava bêbado ( o que não serve de desculpa) e essa moça atualmente. Digo atualmente porque terça ficamos de novo.E foi assim, que pela primeira vez em tanto tempo, fiquei com alguém mais de uma vez.Na realidade terça foi um dia diferente em termos disso. Passamos o dia trocando mensagens.Foram mais de 200 ao longo do dia. Me lembrou os bons tempos em que minha ex namorada e eu namorávamos escondidos e trocávamos mensagens sem parar. Época de ouro. Enfim...Estava me sentindo só...e achei que seria uma boa responder as mensagens dela com a atenção que ela se dedica a mandar.E nessas trocas várias, conbinamos de lancharmos juntos. Foi estranho.Ali, em público, lanchando com uma menina. Ela fez um carinho na minha cabeça.Sorri meio sem graça.Falamos sobre diversos assuntos. Filmes que vimos e que gostamos. Futebol. Ela torce para o segundo time que mais odeio no mundo.Colégio. As minhas aulas. A faculdade dela. Enfim...estávamos nos conhecendo melhor. Demos algumas risadas e do nada, sem aviso prévio, nos beijamos. Passeamos pelo centro da minha cidade. Não de mãos dadas.Fomos resolver algo pessoal dela. Nova estranheza. Estava eu ali, em meio as coisa dela. Como se fosse íntimo, o que vale dizer, não sou. E após tudo isso, ela ainda se dispôs e a ir acompanhar o aulão de revisão da minha materia no cursinho. Saiu encantada da aula. Foi apresentada aos meus amigos como uma amiga. Saiu para lanchar conosco. Acompanhei-a até o terminal. E assim terminou uma noite estranha. Uma noite em que alguém estava ali comigo.Pegou na minha mão. Me fez carinho. E eu gostei. Mas aí na cama...sozinho...é no Amor da minha vida que eu penso. Sempre penso. Sigo o ritual. Sigo dizendo o nome dela em voz alta. Do namorado dela. Desejo a ela uma boa noite. E a ele que cuide bem dela. Como num mantra.Meu psiquiatra disse que é uma atitude errada por evocar durante o sono sentimentos inquietantes. Mas a psicóloga aprova, então sigo com ela. Não dói nada. Pelo contrário, durmo em paz. Não houve uma noite, há 7 anos e 7 meses que eu não tenha desejado a ela uma boa noite. E vai continuar assim.Dizem que pra sempre é muito tempo. Não pra mim. Não pro que eu sinto. Mas agora, nesse momento, eu estou disposto sim a receber esse carinho. Pode mudar amanhã? Claro. Pode mudar daqui há um minuto, tamanha a minha instabilidade. Mas com a semana que tenho, com as coisas que preciso viver, com o vestibular e todo o cansaço que vem junto, ter uma pessoa disposta a ser teu ombro é muito bom. Vou seguindo. Não sei pra onde. Mas vou.

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