quarta-feira, 16 de maio de 2012

O tempo passa...

Lá se vão quatro semanas em que postei aqui pela última vez. Na realidade em que estive aqui pela última vez. Por razões mais fortes que eu, não senti tanta necessidade de escrever. Soa hipócrita, agora que a vida está assim tão boa, parar de escrever. O blog se chama Diário de um SOFREDOR. E eu não sofro mais. Tenho meus momentos, claro. Mas todos eles estão atrelados a culpa e só isso. Não me perdoei pelo que fiz. Mas decidi seguir em frente. Sou feliz. Faço feliz. Gostaria que houvesse algo que eu pudesse fazer para que as coisas fossem de fato superadas. Mas não há. Meus erros estão mais que cometidos. E são sim imperdoáveis. Demorei, mas me acostumei com isso. A ideia era ter vindo aqui dia 09 e desabafado. Afinal , 09 de maio seria nosso aniversário de namoro. Finalmente completaríamos 08 anos juntos. Seria uma data bastante esperada. Mas não completamemos. Mal chegamos a 07. E no dia 09 de maio eu saí o dia inteiro com minha namorada. E não poss negar: Passei um dos dias 09 mais felizes da minha vida. Repleto de risos. Beijos. Abraços. Carinhos. Entrega. As lembranças saudosistas? Não, não me passaram pela cabeça. Em nenhum momento. Acordei sorrindo e fui dormir sorrindo. De bem com a vida. Comigo. Como há muito não estava. E é nessa toada que vou vivendo. Ainda num dia de cada vez. Sem fazer muitos planos. Tranquilo. E ocupado como sempre. O tempo passou de um post para o outro é claro. E percebi que o blog segue tendo visitas. Acho que deve gerar uma curiosidade salutar o fato de eu estar namorando e feliz. No mínimo há quem pense: E agora? Como ele vai agir? Contará novas mentiras? Enganará a namorada outra vez? Manipulará de novo? Por hora...sigo honesto. Sigo forte. Faço a verdade prevalescer. E me orgulho disso. Não posso garantir que será sempre assim. Não confio em mim. Não acho que as pessoas ainda devam ou possam. Ninguém faz o que eu fiz e do dia pra noite se modifica. Faz um ano quase. Mas eu sinto que o canalha que eu fui, o asqueroso,vil manipulador, indolente, tosco, ainda está por aqui. Talvez esperando. Prontor para emergir. Eu faço sim um esforço para que ele fique lá embaixo. E não volte nunca mais.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lágrimas que fogem.

Comprei o celular que sempre quis ter. Já era um sonho de muito tempo, mas demorei relativamente bastante pra realizar. Mas meu antigo celular tinha algo que o tornava valioso demais. As mensagens que ela me mandou desde que o comprei. Todas. 345 mensagens. De amor. De bronca. De briga. De feliz aniversário de namoro. De término...as furtivas,que vinham a cada dois meses, dizendo que conversaríamos em algum momento...e nunca conversamos. Mas...eu precisava passar o celular adiante. Um amigo precisava muito e as mensagens não poderiam lá ficar. Tentei um programa de internet que salvasse as mensagens no computador...não consegui. Tentei transferir as mensagens para o novo celular. Não deu. Então não me restou outra saída, se não apagá-las. Todas. Quando eu marquei cada uma delas e cliquei para apagá-las...deu um nó na garganta...um aperto no coração...uma vontade incrível de chorar...e não segurei. Chorei muito. Como há tempos não chorava. Alias, fazia muito tempo que não chorava. Estava sozinho,olhando as mensagens irem, uma a uma, perdendo um elo de ligação nosso. Frases trocadas: "minha vida,meu amor,meu tudo,meu príncipe,meu lindo,meu,meu,meu..." Não são mais pra mim. São de outro.Pra outro. Meu coração de certa forma também...bem como as minhas mensagens...mas como eu disse...ela é o amor da minha vida...mesmo...E me faz uma falta gigante,que não consigo precisar...talvez essa seja a prova indelével que não posso e nem devo namorar. Que não estou preparado. Nem agora, nem amanhã. Não sei. Sei que foi pra ela meu último pensamento noturno.O primeiro ao acordar. E o dia de hoje. E agora...

domingo, 15 de abril de 2012

FELICIDADE!!

O nome desse blog é Diário de um sofredor. Diariamente vocês saberiam das minhas dores. Das minhas culpas. Das minhas dúvidas. Das minhas fraquezas. Dos meus momentos perdidos. E durante quase 11 meses, assim foi.Desde frustradas tentativas de suicídio, até lágrimas nas chuvas, de tudo vocês souberam. Viveram comigo. Sofreram comigo. Alguns tanto, que até entraram em contato comigo aqui. Compartilharam suas dores. Viraram bons amigos. Se afastaram. Mas continuaram leitores. 
A dinâmica do blog foi mudando, conforme alguns mais observadores notaram, a partir de março. A razão pela mudança que dei, era real. Estava e estou muito ocupado. São muitas aulas. Dias que acabam muito tarde e começam muito cedo. Poucas horas de sono. Mas também algumas coisas foram mudando dentro de mim. A tristeza, quando não raro, foi indo embora. E um sentimento diferente foi voltando...não era mais a simples alegria. O mero contentamento. A realização. Era...FELICIDADE. Eu não atrelei ela a nada. Eu segui a toada. Mas percebi que meu envolvimento com UMA PESSOA, foi me mudando aos poucos. Quando eu chegava em casa era com ela que eu queria falar. Era a voz dela que passei a ouvir por último no meu dia. E como acordamos na mesma hora,o primeiro som também. As 50 mensagens por dia,fácil se tornaram 200. E depois 300. E agora incontáveis. Mas eu disse a vocês: Não queria definir esse sentimento. Tinha medo. Tenho medo. Me sinto preso a uma culpa que nunca me abandona. E por conta dessa culpa, cheio de medo fui falar com o objeto da minha melhora. E contei, apavorado( tantos me deixaram depois que souberam) de um fôlego só, tudo que havia acontecido. A reação dela foi fantástica. Acreditou que eu quero mudar. Acreditou que posso melhorar. Deixei claro que ainda minto às vezes. Que não sou o "perfeitinho" que ela vive me chamando. É isso meus leitores: ESTOU APAIXONADO. De novo. Mais que isso...ESTOU NAMORANDO. Desde sexta feira, 13 de abril. Fiquei aqui pensando em como contar para vocês. Porque vocês fazem parte desse processo. Integral. Ao me lerem, ao partilharem do meu desabafo e das minhas dores, vocês sem querer me deram força pra completar meu dia. Pra seguir em frente. Durante tanto tempo, eu só tinha vocês, lembram? Os amigos, esses anjos da minha vida, só vieram depois. Vocês estavam aqui antes de tudo. De todos. E eu sou tão grato á vocês. 
Não terminarei o blog. Ele fará sentido ainda para muita coisa. Lido com minha culpa quase todo dia. A diferença é que já não choro mais. A diferença é que cada dia acordo mais motivado para fazer o que é certo. São vários momentos que não consigo. Que meu mau caritismo impera. Mas estou aprendendo. Errando menos. Sendo de fato valioso e verdadeiro com quem me cerca. As postagens, claro, vão diminuir. Mas sei que eventualmente algo me entristecerá. ELA segue sendo o amor de todo a minha vida. A mulher da minha vida. Mas na quinta, numa espécie de despedida, olhei o facebook dela. E não me entristeci. Eu sorri. De verdade. E disse: "Amor da minha vida...seja muito, mas muito feliz. Te desejo do funda da minha alma." E é verdade. Que ela realize tudo que sonhou. Tudo que merece. Eu vou retomar minha vida. Já tenho os empregos dos meus sonhos. Dou aula em colégios e cursinhos que amo. Tenho com certeza os melhores amigos do mundo. Presentes na minha vida como nenhum amigo jamais foi ( exceto ELA,claro), e agora...bom...é engraçado dizer isso...ESTOU NAMORANDO. Ainda não é uma coisa lá tão oficial. Muita gente sabe, mas a grande maioria não sabe. Não quero pressão. Há,por parte dos tantos que gostam de mim, que acompanharam o quanto sofri através das minhas lamúrias diárias, uma enorme pressão sobre o meu relacionamento. Todos têm uma enorme curiosidade para saber quem seria minha futura namorada. E eu não quero esse peso em cima dela. Quero que a nossa relação seja leve. Não é segredo, mas ainda não é de domínio público. E nem sei quando será. Não tenho nenhuma pressa. 
Ela é inteligente. Nerd. Leitora compulsiva. Louca por cinema. E por conversar até tarde. É linda. E...é minha. Eu estou de verdade FELIZ de novo.
Obrigado pra vocês. Cada um.
Até o próximo post.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ressurreição.

Páscoa. Ressurreição. Para tantas pessoas, mais uma data comercial. Ovos de páscoa, alegrias, festa, almoços em família. Na casa Dela era assim: 15 dias antes ela começava a preparar os chocolates de todos. Caseiro mesmo. Cada um com sua própria personalidade. Dava um toquezinho especial, fosse no detalhe do pacote ou mesmo no sabor. Para mim, sempre algo com coco. E ela caprichava demais. Claro que sempre comprávamos os preferidos dela no supermercado. Os maiores tamanhos possíveis. Diamante Negro.Batom.Sonho de Valsa. Bizz. Todos ela já ganhou de mim. Era uma data importante por uma série de fatores. Para mim, em outras épocas, em que a religião era mais inserida em minha vida, era A data. A ressurreição de Jesus Cristo. Era a época das melhores missas. Em que os melhores coroinhas, leitores, comentaristas, eram escalados. E eu estava lá. Entre eles. E depois disso veio  a Era do amor em minha vida. Em que minhas páscoas eram recheadas por ela. Ela fazia uma cesta gigante para minha mãe. Esse ano foi a primeira vez em 8 anos que minha mãe não recebeu dela. Então eu comprei eu mesmo! Uma bem grande, recheada de chocolates. Para ela saber que independente de qualquer coisa, ela é minha mãe e era por isso que ela ganhava essas coisas antes e nenhuma outra razão. Minha mãe a amava demais. Foi duro visitá-la, levar os presentes e responder a saudade que ela parecia sentir, através de seus questionamentos e também de suas lembranças....Relembras as vezes que ela ia lá, empolgada,com doces, bolos...como ela abraçava minha mãe...nada disso foi feito com essa facilidade toda, que eu fingi ter. Foi com dor no coração. Admito, sem lágrimas, dramas, ou presepadas do gênero. Apenas a dor de uma saudade que machuca. Que sempre vai machucar. 
Se páscoa é lembrança, é saudade, é se reerguer, é dor...também é alegria e júbilo. E o júbilo está presente nos detalhes. Os detalhes de quê a ressurreição vai chegando. De que é hora, após quase 11 meses, de colocar-se de pé. Ver as coisas tais quais elas são. Ainda há muita culpa para se pensar. Um longo caminho para se percorrer. Uma longa penitência para se pagar. Mas descobri ao longo desses meses, com amigos, família, alunos, com a vida que construí para mim que não posso viver só disso. Preciso viver. Viver melhor. Viver bem. Com dignidade. 
Eu sou aquele cara ( e a páscoa me parece a época perfeita para se relembrar isso) que já quis muito, muito, muito morrer. Me matar. Dar fim. Tamanha era a dor. A agonia. O dilaceramento da alma. Essa vontade esvaiu-se. Nada mais resta dela. Quero muito viver. Viver bem. Viver para as pessoas que gostam de mim. Viver para as aulas que dou. Rir. Fazer rir. Marcar a vida das pessoas positivamente. Não mais com mentiras. Manipulações, traições. Quero que os que me cercam tenham orgulho de mim. Que o Deus que hoje está ressuscitado me veja e tenha fé em mim. Que eu já errei o que tinha que errar.
Quero que essa páscoa marque não só a ressurreição cristã, mas a minha ressurreição. Que eu perceba e entenda que tudo que eu fiz de errado não pode ser remediado. Não terei perdão. Nunca. Mas que outras pessoas não precisam pagar por isso. Que ainda posso ser importante para alguém. Eu quero isso pra mim. Mais que ressuscitar. Viver de verdade. 

sábado, 7 de abril de 2012

Coragem.

Na última semana, quando saí da Universidade, tive que dar um passo adiante na minha vida. Digo tive, porque foi assim que me senti mesmo. Tendo que fazer. Ao sai do local onde estudo e ir para o novo apartamento, só tenho duas opções de caminho. A convencional, que demora cerca de 12 minutos para chegar, ou um atalho, que deixa o caminho substancialmente mais curto. Acontece que o atalho passa por dentro do centro de direito. Logo onde ELA estuda. Não demorei um minuto para refletir. Assim que acabou a aula, entrei no centro dela e segui. Não de cabeça baixa. Olhando para frente. Lá dentro. Foi um passo enorme. Para mim. Como eu disse em oportunidades anteriores, tenho absoluta certeza que ela não se priva de nada com  medo de me encontrar. Mas ela não carrega o peso que carrego. Ela superou com mais facilidade. Eu evitei tudo que eu podia evitar nos últimos 10 meses. Cada caminho. Cada curva que pudesse encontrá-la. Fui sempre para os lugares apavorado. Com medo. E achei que tinha que fazer isso. Que já era hora. Ao chegar em casa pensei no passo. E na coragem que tive. Não foi fácil não. O coração bateu forte na hora. Tremi. Não sei os horários dela. Não creio que ela estude à noite. As optativas já terminaram para ela. Mas sempre é possível de alguma maneira encontrá-la. Senão ela, meu ex amigo( esse estuda mesmo à noite) ou aquela com quem a traí, que parece que estuda mesmo no noturno. As três pessoas que mais prejudiquei. Que de maneira correta me escorraçaram da vida delas. E agora podem esbarrar comigo a qualquer momento. Evitei que chega esses possíveis reencontros. Não paguei ainda por todos os meus erros. Mas não posso viver em reclusão para sempre. Prisão emocional. Preciso sair. E foi isso que fiz. Com certa coragem! Mesmo com medo, fiquei sim orgulhoso de mim.

Mudança!

Nessa correria do dia a dia nem pude vir aqui e comentar com vocês uma grande mudança que rolou essa semana. Uma mudança literal. Troquei de casa. Nenhuma briga, desentendimento,nada. Na realidade é um "empréstimo". Explico: Meu amigo que estava em intercâmbio para os EUA retornou. Dessa forma eu teria que voltar para o meu lugar na sala. A ideia original era fazermos uma divisório na enorme sala que temos e montarmos um outro quarto. Seria caro, mas útil. Acontece que meu amigo inter cambista se forma no meio do ano e vai embora de vez. O professor de química do cursinho, outro dos meus grandes amigos, "perdeu" recentemente seu colega de ap, e a outra menina que morava junto, uma colega querida, foi também fazer intercâmbio na Austrália e só volta...olhem só...no meio do ano. Como ele estava passando por uma crise por conta da dificuldade pra pagar o apartamento, perguntou se eu não moraria com ele esses quatro meses. Como somos muito amigos, os dois apartamentos sempre estão juntos, aceitei. Tenho meu quarto, mais privacidade, gasto menos porque o apartamento é muito menor, enfim...A mudança foi positiva também porque sob alguns pontos de vista minha relação com meu melhor amigo estava começando a se desgastar. Coisas pequenas, acúmulos, certamente gerados pelo fato de morar juntos e dividir tanta intimidade. Logo, esse tempo "longe"-nos vemos todos os dias- pode ajudar a relação, que está longe de ser ruim, mas apresentava pequenos desgastes nos últimos tempos. O amigo com quem moro é muito humano, compreensivo e tem feito um esforço danado para que eu me sinta bem, confortável e dono da casa. Estou muito contente aqui. Evidente que sinto falta dos outros, mas mudei de casa e não de sentimento. O detalhe do novo apartamento...parece que toda a mudança na minha vida ELA está envolvida...sou vizinho daquela que era (é,não sei) uma das melhores amigas dela. Duas alias, da patotinha que sempre anda junto na faculdade. As "originais". Ainda não as vi por aqui. Mas sei que se seguem amigas, há sim a possibilidade maior de encontrá-la por aqui, do que próximo do antigo apartamento. Esse é quase do lado da Universidade. O outro era quase do lado do shopping e eu nunca vi lá, exceto aquela vez, de relance. Enfim...eu confesso que pela primeira vez não estou preocupado com isso. E já provo, no próximo post.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Melhorando?

Quais os sintomas de que você está deixando para trás uma parte da sua vida que nunca achou que deixaria?
Será o fato de que antes você chorava todo dia e hoje não chora com tanta frequencia?
Será a recuperação das noites de sono?
Serão os novos beijos sem culpa? Os novos toques sem se perguntar porquê?
E o que é melhora?
O que é passar?
Será que existe esse "negócio" de passar?
Passar por cima de uma dor é sempre uma tarefa herculea!
Admitir que você está deixando de ser apenas "alegre","contente","tranquilo", é algo que não se faz com facilidade. Sobretudo se em muito você não quer deixar de estar num estado constante de melancolia.
O fato é que a minha vida está boa.
O fato é que não sinto falta de nenhum amigo da outra vida.
NENHUM.
Sigo com os meus, que amo muito. Que me amam muito. Que cuidam demais de mim.
Nada comparado ao que eles faziam.
O fato é que voltei a rir muito.
Cada vez com mais vontade.
O fato é que mulheres se interessam por mim e eu algumas vezes por elas.
Não há ainda nenhuma paixão. Há uma pessoa, que cada vez vejo mais,falo mais,fico junto mais.
Mas ainda não classifiquei meu sentimento por ela!
E não tenho pensando sobre isso.
Uma das razãoes, claro é que sou de longe a pessoa mais ocupada que eu conheço.
Eu não paro um minuto sequer. E esse não parar é que faz de mim o que sou.
É que me ajuda a crescer.
Muito do meu sentimento ser hoje um sentimento mais tranquilo vem disso. Da mente ocupada. Da falta de tempo livre sequer para ver uma série.
Acho que nenhuma menina conseguiria me namorar hoje em dia.
Eu nunca poderia ser um namorado dedicado.
Mas parece cada vez mais claro que tracei uma linha reta. No final dela está escrito "FELICIDADE" e eu estou cada vez mais próximo disso.Os passos ainda são vacilantes. Da vontade de voltar.Refazer o caminho. Viver de novo o sofrimento.Não por masoquismo. Mas por causa e consequencia. Por saber que não "pagou" ainda o suficiente. Sofri e sofro ao lembrar que mudei minha vida para sempre! Por conta não de um erro, mas vários. Por conta de mentiras e manipulações.
Por conta do meu mau caritismo.
Mudei muito de lá pra cá.
Ainda minto.
Pouco, mas é mentira.
Ainda faço sofrer.
Acho que ainda manipulo. Alias, é um peso que carrego. Cada vez que consigo algo, penso se não manipulei a pessoa para me dar o que acabei de conquistar!
Mas certamente sou melhor ser humano do que era a 10 meses atrás. Sou um amigo melhor, um filho melhor e conquistei tantos e tanta coisa que muitas vezes dá medo de perder tudo assim, do dia para a noite!
Conquistas, começos, recomeços, alegria exacerbada.
Sinais claros de melhora concreta?
Ou só mais um paliativo?
Essa melhora parece mais clara hoje em dia. Mais concreta!Real.
Quero vivê-la com calma.
Quero ter certeza disso.
Não quero mais errar!
Mas sinto que finalmente começo a sair do buraco!