sábado, 8 de outubro de 2011

Corriqueiro.

Acontece do nada.O dia está bem,completo,regado a risadas. E derrepente ele termina. Ou no caso de sexta, nem começa. Sonhei com ela. Acordei com aquele peso no coração. Triste, ao verificar que o sonho não era real. Que ela não está mais aqui. Mas dessa vez não quis e nem me enterrei na tristeza. Segui. Tomei um bom banho, fiz a barba e fui trabalhar. Nas sextas não dou aula, então é um dia que me dedico mais ao meu outro trabalho,vou mais cedo para aumentar banco de dados. E lá posso preparar minhas aulas, dada a tranquilidade que é para trabalhar. As 14 horas havia uma reunião marcada, no domingo participarei como apoio de um concurso público. Ao descobrir onde ficarei no concurso, a surpresa: Além de ser na minha Universidade, caí justamente no centro que ela estuda. Após quatro meses, volto lá. Parece uma gota no oceano. Mas é significativo. Passo todos os dias pela frente. Nas manhãs de segunda, ela está a 50 metros de mim. Mas nunca sequer coloquei meu pé dentro daquela entradinha. O ritual é o mesmo: cabeça baixa, olhos no chão,não importa o horário. Manhã, tarde e noite. Mas domingo, será inevitável. Sou obrigado a entrar. Andar por aqueles corredores, aquela praça, aqueles lugares onde fui feliz, muito feliz. E se sonhar com ela, não destruiu minha manhã, essa informação do concurso, acabou com minha tarde. Não foi nada fácil a tarde a partir daí. E eu já tinha me prometido uma grande aula para os alunos do pré vestibular.Na sexta, por conta da corrida primeira semana como professor do colégio, não deu certo, a aula foi matada e sem qualidade, coisa que detesto. Então já havia na quinta preparado uma grande aula e foi com essa espírito que fui para o único lugar onde poderia ganhar algum conforto: a igreja. Lá pedi,chorei,implorei. Já que a paz de espírito não poderia ser constante, que durasse pelo menos até as 22 horas, horário do fim das aulas. E assim foi. As aulas transcorreram bem. Muito bem por sinal. Vim para casa e estou há quase 12 horas trabalhando incansavelmente  na feitura do aulão de logo mais.O auditório estará lotado, virão alunos de outros colégios, professores de fora, enfim...uma correria intensa e uma grande festa. Bloqueie a dor. Ela está aqui, no coração,pronta pra estourar. Mas aconteça o que acontecer, não sairá daqui até ás 20 horas de hoje. Pode ser que hoje ao término de tudo, eu desabe. Ou pode ser que ganhe uma carga tão alta de boas energias que esqueça tudo e fique bem. De qualquer maneira, o dia de amanhã, continuará sendo difícil. Ficar 12 horas na minha universidade,no centro onde ela estuda, andando pelos lugares por onde ela anda,não será nada, nada fácil.Estou a ponde de desistir do concurso, e consequentemente do bom dinheiro que virá dele. Não sei se conseguirei. Mesmo.

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