domingo, 8 de janeiro de 2012

Vício.

É quase como ser um alcoólico. Você tem que ir todo dia. Assim sou eu e as redes sociais. Assim sou eu e mania de fuçar na vida dela e em qualquer um que tenha a mínima ligação com ela para ver onde ela está, o que anda fazendo. Muitas vezes são horas e horas de pesquisa. O pior é que de certa forma eu nunca fui assim. Essa curiosidade sempre foi dela, de acompanhar a vida da minha ex anterior a ela, rapazes que ela já ficou...na realidade é uma curiosidade inerente a nós seres humanos certos? Que atire a primeira pedra quem nunca procurou saber sobre a vida de alguém que já ficou, já namorou, ou aquela menina que o namorado já ficou. Adoramos medir, comparar...Mas creio que eu estava fazendo isso numa proporção exagerada...fui desde a visita constante ao Facebook dela e dos  amigos próximos dela, alguns que eu jamais ouvi falar, desse reinício dela, até o da sogra...nunca me senti tão baixo em termos de redes sociais. E foi isso que fez cair a ficha. Não poderia, não deveria continuar assim. Era um erro. Um grande erro. Dei meu primeiro passo ao bloquear a irmã dela no Facebook. O outro excluindo a conta desse blog no mesmo face.Excluir a conta modo de dizer. O Facebook permite que você volte apenas colocando a senha de novo. A solução tem sido apelar para aquilo que nenhum viciado tem: força de vontade. E deixa-la viver a vida dela em paz. Se ela quiser falar comigo, falará. Se um dia eu tiver livre acesso as redes sociais dela, será por iniciativa dela. Na casa do meu amigo na sexta, novamente aconteceu o que já havia ocorrido em outra oportunidade: o computador dele, mais especificamente o Facebook dele, ficou livre para mim. Aberto. Ele foi dar banho na filhinha. Era só colocar o nome dela e ver tudo. Viagem. Fotos. Frases. Tudo...Ficou uma coisa me remoendo por dentro. Pra fazer. Foi uma luta interna. Cheguei a ver o face dele em si...mas não abri o dela...fechei o computador e fiquei lendo uma revista. Com a certeza que a vida dela estava ali. Ao meu alcance. Era só ler. Um viciado é assim. E é isso que sou. Desequilibradamente viciado nela. Espero encontrar a cura. 

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