sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pequena perda.

Ontem tive uma pequena perda. Como vocês sabem, estava no começo de um envolvimento com uma leitora assídua do blog. Nada sério. Nada intenso. Sem amor. Ou paixão. Mas um genuíno interesse. Uma genuína vontade de seguir em frente com alguém que me compreendia. Moramos em cidades diferentes, mas isso não nos impediu de obtermos rapidamente uma complicidade interessante e que parecia frutífera no futuro. Das muitsa possibilidades que surgiram nesse momento na minha vida, ela era a única que me interessava. Não tenho interesse em nenhuma das minhas alunas. Além de serem novas, são minhas alunas. Não quero trilhar esse caminho. Quero ser justo.Correto. Íntegro. Coisa que não fui em tantos anos da minha vida. Ela é inteligente. Tem uma papo legal. Mas há uma semana o papo não vinha fluindo. Erroneamente achava que era por conta do que escrevia aqui no blog, e ela estaria se sentindo um pouco "traída", com "ciúmes.".. mas racionalmente sabia que não poderia ser porque sempre fui honesto com ela ( por mais paradoxal que isso pudesse ser, vindo de mim), logo era outra coisa. E era mesmo. Uma coisa particular dela, então ontem, depois de uma semana de distanciamente, ela me "dispensou." E sabe que eu senti? Achei que não teria baque nenhum...mas teve...me senti além de desprezado cada vez mais sozinho...em alguns momentos, que são muito pouco duradouros, penso que se alguém, que não fosse aluna minha, me amasse, de verdade...eu sairia dessa. Mas acho que já fui amado que chega nessa vida. Tive três namoradas. E foi em evolução. Uma que não amei, era só desejo e parceria. Uma que amei muito. Mas que me traiu. E outra que foi minha vida. Meu tudo. Meu mundo. E agora...acabou...Não me enxergo com mais ninguém. Acho que o que acabou distanciando eu e essa amiga, foi também os momentos que estávamos. Ela está muito bem. Se recuperando. Correndo atrás da felicidade. Eu estou estagnado. Bem num dia. Péssimo no outro. Sem lágrimas. Choro convulsivo. Forte. Fraco. A dualidade tem acompanhado essa trajetória. E não vejo ela se extinguindo tão cedo. Ainda tenho muito que sofrer. Ainda tenho muita tristeza pra viver. E não, não é uma opção. Eu simplesmente me sinto assim. Eu não acordo e escolho me sentir pior. Eu me sinto. Eu choro. Eu sofro. Pelos motivos mais esdrúxulos do mundo. Pelos menores. E me sinto cada vez menos compreendido. Porque a essa altura, as pessoas cobram uma melhora já significativa. No último dia 29 se completou 5 meses. Ela já seguiu com a vida faz tanto tempo. E eu estagnado. Mas talvez o correto seja eu não seguir...Na única vez que tentei, fui dispensado. Com todo o carinho do mundo, delicadeza, educação e sensibilidade. Mas dispensado. A amizade continua. Mas outras coisas, quem diria...farão falta. Sigo na mesma. Sem perspectiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário