sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Encontros...

Acabo de encontrar a melhor amiga dela. Na realidade não sei se ainda é a melhor amiga..mas devem ser muito próximas. Estudam juntas. São razoavelmente ligadas. Ontem já havia encontrado outra amiga na Universidade. Não comprimentei nenhuma. Não por antipatia. Mas por vergonha. Por saber que enganei essas pessoas. Que não mereço falar com elas.Ou devo. Não sustento o olhar. Acho que faço uma cara surpresa na hora, mas logo abaixo o olhar e sigo adiante. Na hora, invariavelmente vem uma vontade louca de chorar, que não renego, choro e sigo. Dói? Sim...Não é nada fácil...eu sei que essa pessoa esteve com ela hoje, falou com ela, sabe dela...também sei que essa pessoa ( falo de maneira geral) sabe tudo. Que ela contou para preserva-las caso eu as procurasse e também porque estava com medo de que eu a matasse ou coisa assim. Evidentemente nunca, nada desse tipo passou pela minha cabeça. Mas ela tem o direito de pensar o que quiser, principalmente porque dei motivos para isso.Desde tudo que aconteceu, não demorou muito para que eu excluisse e bloquiasse as amigas dela das minhas redes sociais, tirasse telefone do celular, enfim...apagasse da minha vida. Me divertia com as meninas...chamava a gente de As originais...porque estávamos juntos desde a primeira fase do curso...era o namorado mais antigo e sem sombra de dúvida o mais simpática com as meninas. Não sei se o atual é assim, talvez ele nem precise ser...Ontem ao ir no Centro de Eventos, onde há uma extensa praça de alimentação da minha Universidade, estava com um colega e ele me perguntou: " Vou perguntar, porque já notei, porque sempre entras aqui e dá uma olhada geral antes de ir logo pra gente comer?" Bom...pra ver se ela não está ali..a despeito de minha vontade de reencontra-la...se ela estiver com o namorado creio que não aguentarei e se estiver só com as amigas não quero estragar o momento feliz, simplesmente aparecendo...por isso seja no shopping que é vizinho do meu apartamento, seja em lugares que sei que ela está, sempre vou com certo pânico e dou uma boa olhada antes...para ver se ela não encontra no local em nenhuma das duas situações...também não sei sequer se ela me comprimentaria...creio que não! Dói afirmar isso, mas estou de fato fora da vida dela, tão fora que mesmo com os corriqueiros encontros que tenho com amigos delas, não acho que ela fique sabendo..não sou mais aquela pessoa importante que deve ser mencionada em alguma conversa. Sou lá, o que sou aqui, o que sou na vida: Um nada!

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