quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O escape.

Hoje foi um dia em que estive a disposição dos meus alunos. A primeira aula no colégio foi um pouco mais tarde: às 8:25, o que não me fez acordar mais tarde, já que a oitava série tinha lista de exercícios antes da prova de amanhã.Logo, às 06hs já estava de pé. Um enorme mal estar pareceu que estragaria meu dia, mas foi tudo superado, graças a motivação que tenho dando aulas. Fui surpreendido pela própria diretora do colégio assistindo minha aula na sexta série. Ela adorou. Me elogiou ao colégio inteiro,o que me deixou extremamente contente.As 4 aulas do dia foram incríveis.Já estou plenamente adaptado ao colégio. Aos meus colegas professores e principalmente aos alunos. Facilmente me tornei o professor favorito de algumas turmas.Saí do colégio e fui para casa, onde almocei e logo tive que correr para o outro colégio  onde dou aula também, pela bolsa. Foi muito bom lá também.Embora o enfoque seja diferente, a alegria é a mesma e o aprendizado é imenso, já que nossa orientadora vê de perto o projeto. 
Foi ao sair de lá que minha batalha interna começou. Antes de meu namoro terminar, solicitei a minha namorada, que pegasse alguns livros para mim. Ela o fez, em seu próprio nome. Os servidores da biblioteca, entraram em greve e ontem foi o retorno. Um dos livros estava comigo...Talvez ninguém entenda...mas esse livro era o nosso último vínculo legal, por assim dizer. Na fila, para devolve-lo, eu olhava o livro e acabei chorando...Devolvi com um peso no coração. Dentro da Universidade existe um templo ecumênico e lá sentei para pensar...chorar...Não havia o que fazer...Não há....sob nenhum ponto de vista eu a terei de volta. Acabou. Nem amiga, nem colega, nem conhecida. Muito menos como namorada. Passou a nossa época. Não é que simplesmente tenhamos terminado. Eu fui obliterado da existência dela. É como se eu não fizesse mais parte da história de vida dela...Enquanto que ela está inserida de tal forma na minha, que mesmo realizando meu sonho, não consigo ser feliz. Porque não sou completo. Porque não há vitória sem aquela pra qual eu dedico essa vitória. Que despertou em mim um sonho adormecido. Que mudou minha vida para todo o sempre. 
Foram cerca de 40 minutos de choro intenso e convulsivo. Mas em dado momento, enxuguei as lágrimas e fui fazer o que fui contratado para fazer. Corrigir minhas primeiras provas, trabalhos, resenhas. Fechar as médias para já amanhã informar no colégio quem está em recuperação. Era para a professora que substitui ter feito isso, mas por alguma razão ela não o fez, me deixando com um bimestre inteiro para corrigir e encerrar. E assim foi das 18hs até agora, 01hs02 da manhã. Estou muito cansado, mas o fato de não ter cedido a minha covardia, como no domingo, me fez muito bem. Corrigir provas e trabalhos fez o tempo passar e as dores se afastarem. Confesso que AGORA, NESTE MOMENTO, está dando um nó na garganta, mas quero e preciso descansar. Amanhãs ás 06 da manhã estou de pé para mais 5 aulas. E assim vou vivendo. Ou seria mais justo dizer, sobrevivendo??

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