segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Passado que condena!

Foi rápido. Um flerte, algumas cantadas, muitos papos, intimidade, mesmo de longe uma troca de carinho incrível, alguns planos e por fim...o fim! Fiz uma promessa e sigo mantendo-a a qualquer custo: Quem entra na minha vida, precisa saber da minha história. Já estive pior, antes bastava entrar na minha vida e eu já contava. Agora sou um pouco mais criterioso. Se entrar e der pintas que ficará, merece saber onde está entrando. E foi assim que contei ao foco do meu maior interesse em 8 meses, tudo que fiz com minha ex namorada e amigos ao longos dos anos. Tornou-se fácil contar às pessoas. E isso é uma vitória. Eu não crio expectativas. Eu conto. De um fôlego só. Há os que entendam. E há os que não. Essa pessoa que conheci, não entendeu. E não entendendo, me rejeitou. E eu imaginei que não doeria, mas doeu. Muito mais porque foi uma lembrança clara de que o que eu fiz não tem perdão. Quem vai querer, de verdade, se relacionar com alguém que manipulou, mentiu, e enganou tantas pessoas a sua volta? As pessoas ficam com medo. E ficam com razão. Não é fácil aceitar o que eu fiz. Não são poucas as vezes que em busca da minha própria aceitação eu relativize as coisas medonhas que eu fiz para as pessoas. É preciso que alguém como essa menina fique totalmente horrorizada, desapontada e incrédula que exista alguém no mundo como eu e desta feita desfaça qualquer possibilidade de relação, para que a ficha caia. E foi isso que ela fiz. Com espanto, ao entender o que fiz para aqueles que amo, ela me repeliu. Não cortou a amizade, mas zerou qualquer chance de relação mais profunda. Não cortou oficialmente, mas desde quinta feira não fala mais comigo. Ou seja, foi o fim. O que eu posso fazer não é mesmo? Força-la? Impossível. Queria dizer que essa rejeição, essa pequena perda não senti. Mas senti sim. Senti porque me interessei verdadeiramente por ela. Fui dormir pensando nela uns dois dias. E foi tão bom...foi bom mudar a estação, o foco dos meus pensamentos, os meus sonhos...foi bom achar, mesmo que por um breve momento, que eu poderia ser feliz de novo, me apaixonar de novo...Reconstruir esse pedaço da minha vida que anda partido para sempre. Ela em uma semana trouxe isso para mim. Mas confrontada com a verdade sobre mim, se afastou. E no afastamento, reativou minha culpa. Minha culpa lembrou o que eu fiz. O que eu fiz, lembrou as pessoas para quem fiz. E dentre todas elas, o amor da minha vida estava lá. E claro, interesse nenhum sobrevive há esse amor. Ao todo da minha alma. E com esse círculo vicioso minha dor voltou. A tristeza veio junto e muitas lágrimas reapareceram.

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