terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval!

Festa da carne. Pagã. Durante muitos anos de minha vida serviu para que eu ficasse mais próximo de Deus. Fiz muitos retiros em época de carnaval. Não,nunca fui exatamente um folião. Não gosto muito de multidões, barulho, povo se esparrando, nada disso. Sempre preferi um programinha mais tranquilo, saudável, com amigos. Nos últimos anos, ela e eu até saímos algumas vezes. Nosso primeiro carnaval foi num retiro. Aguentamos ficar apenas dois dias. Pela primeira vez na vida eu matara um retiro. Saímos de lá direto para o cinema. Vimos e dormimos durante "Alexandre, o Grande," filme com a Angelina Jolie e que nunca descobri se de fato era bom. Fomos para a casa dela e foi um dos primeiros finais de semana que ficamos sozinhos, só nos curtindo. Foi inesquecível. O últimos também foi divertido. Saímos em quase todas as noites, só a gente. Baile em choperia, de rua, em clubes. 7 anos né? Histórias dessa festa não nos faltam. Esse ano estamos construindo novas histórias. Separados. Ela pode ter ido viajar. Visitar a sogre lá no estado dela. Ou uma romântica viagem com o namorado, devidamente autorizada pela mamãe orgulhosa ( sim, há uma ponta de mágoa nisso. Impossível não associar a "benção" da mãe dela a condição financeira, social e universitária do genro. Por mais que para minha ex namorada nada disso importava, status sempre foi tudo para a mãe dela. E olha que a amo demais. Mas isso não é uma opinião, e sim um fato.) Enfim...ou pode ter ficado e curtido com seus novos amigos. Não sei. Eu fiquei. Fiquei com meus amigos. Fomos a praia, nos divertimos além da conta. São meu alicerce e falar disso aqui é dar vazão a algo que para vocês leitores é óbvio. Ontem eu saí com minha amiga que voltou do estado onde está estudando para passar a semana aqui e alguns dias comigo. Todos dizem que estamos namorando. Ficando. Juntos. Chega a cansar. Porque não estamos. Até poderíamos. Mas não estamos. Estamos bem. Curtindo e aproveitando a companhia um do outro. Nos entendemos com perfeição. Ela não errou como eu. Mas está também presa a uma relação da qual não consegue se libertar. E é criticada por isso. Comigo ela encontra finalmente apoio e compreensão. E o faço com prazer. Porque entendo a dor de quase nove meses. A recusa da menina que mais me atraiu nesse meio tempo só me lembrou que eu sou um eterno condenado. E que não passarei incólume por isso. Nunca.

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