quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Martelo Batido!

Demorou, mas decidi. No final da tarde de ontem o colégio para onde fiz a seleção me ligou. Não aceitou a minha proposta. Disse que gostaria muito de contar comigo, mas precisava de um professor em 4 manhãs lá. Dedicação exclusiva. Que dividido provalmente eu não rendesse tanto. Que experências anteriores com outros professores já haviam rendido alguns desgostos e não queriam que isso acontecesse novamente. Por isso a dedicação exclusiva. E me cobraram a definição ainda no dia de ontem. Fiquei um pouco em silêncio e recusei. Argumentei que não poderia deixar o colégio que me deu a primeira oportunidade. Que não me fará rico, mas me dá todas as condições de ser um bom professor. Que é um colégio diferenciado em vários aspectos. E que sou uma pessoa de palavra ( não é piada, já foi, mas não quero que siga sendo). Disse que ficaria no colégio e ficarei.Achei que isso causaria a ira da diretora, afinal quando ela me chamou para lá eu já sabia que a vaga era pra no mínimo quatro manhãs. Mas ela disse que admira muito eu ser tão comprometido.Que é esse espírito que ela busca nos profissionais dela. E que meu currículo segue lá. Quando eu precisar de uma oportunidade, ligar para ela. E na hora, a paz veio. Depois disso veio a dúvida, mas muito diferente dessa vez. O que ELA pensaria disso? Qual teria sido o conselho dela? Me criticaria? Ficaria orgulhosa? Ela é muito a favor do crescimento profissional, acho que diria que eu deveria ter trocado de colégio. Será por isso que decidi ficar? Para contrariar o que eu achava que ela queria? Esse é um bom tópico para amanhã no psiquiatra. Sei que estou contente por continuar no colégio que já amo. E que também oportunidades legais para que eu cresça enquanto professor, não vão faltar. Segue a carreira.

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