domingo, 11 de março de 2012

Daquilo que se sonha.

Ter sonhos com ela não são mais frequentes. Se antes era todo dia, agora são apenas 2, 3 no máximo por semana. De alguns eu lembro só quando acordo. Alguns raros ficam na minha cabeça o dia inteiro. Essa noite foi um deles. Sonhei que ela me chamou para um almoço em família na casa dela. Era alguns desses mundos paralelos em que continuamos amigos depois do término. Brinquei com meus cachorros. Horas e horas. E no sonho pareciam horas mesmo. Falei com meu ex sogro de futebol, política. Bati um papo com minha ex sogra. Tivemos a conversa que ela quis ter mas desmarcou, provavelmente porque foi pressionada por alguém. Apesar de sermos amigos, parecia realmente que era a primeira vez que eu ia na casa dela em meses. No almoço, o namorado chegou. Me cumprimentou como se amigos fossemos. Sentamos na mesa. Silêncio. E a família se voltou para mim para anunciar:  Eles estavam noivos. Eles iam se casar agora, no meio do ano, após a formatura dela. Olhei para eles. O cachorro maior deitado no chão, recebendo carinho na barriga, feito por ele. O menor, também no colo dele. Ela abraçada a ela. A família me olhando radiante. E eu olhei, abracei ambos e desejei toda a felicidade do mundo. Simples assim. No carro ( sim, eu já tinha carro, deve ser porque planejo comprar um, logo) eu chorei amargurado. E aí acordei. Acho que me coração sente as coisas. E sente que em breve isso vai acontecer. Sem nenhuma restrição da família. Pelo contrário, com todo o orgulho do mundo. Afinal, status é tudo. Mas...deixando a amargura de lado, felicidade é tudo. E é bem evidente que ele a faz feliz. E se faz...bom...que assim siga. Se eu não encontrei ainda minha felicidade, se minha alegria é fugaz, se a dor me martiriza e a culpa me assombra dia a dia, eu mereço por mais fatores que poderia listar. Eu devo seguir. Parar de me apoiar em outros e seguir! Deixar o efêmero de lado. Ir adiante. Ser duradouro e constante em minhas atitudes em meus momentos alegres. Vivo de ser passageiro em meus melhores momentos. Que escapam por entre os dedos. E em momentos como hoje, me escapam por entre os dedos...

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